terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vale do Rio Tua- a harmonia Transmontana










Tenho o privilégio de todos os anos, poder visitar este troço do Rio Tua.
É uma paisagem sem igual, com águas límpidas e ricas em trutas.
Neste troço do rio, tenho o conhecimento da existência de lontras (Lutra lutra)por observação directa, da minha parte.
Também avistei algumas Águias-de-asa-redonda(Buteo buteo), e por pesquisa no site do ICNB, também nidificam por lá alguns casais de Águia de Bonelli(Hieraaetus fasciatus).
De facto um local a visitar.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A estepe




Para pessoas não habituadas á observação da natureza, a estepe pode aparecer como um meio monótono, sem vida e infinitamente menos atraente que a montanha e a selva. O tópico, como todos os tópicos é só uma aparência. As maiores biomassas, isto é, o peso de seres vivos por unidade produzem-se nas estepes do Serengueti, em África.
A estepe de cereais da Península Ibérica, em algumas zonas do Alentejo, com as suas abetardas, sisões, alcaravões, cortiçois, estorninhos, grous, petinhas, codornizes, perdizes, é mais rica em numero de indivíduos e em peso de matéria viva que qualquer montanha ou floresta da Península. Mas não há duvida que a vida se traduz também em som, não só em volume de matéria organizada. Neste aspecto, a torrente de gorjeios que se desprende do céu numa manha de Primavera, medido com um gravador, é também mais intenso e extenso que o conjunto dos cantos dos pássaros de qualquer massa florestal. Como é sabido até pelos meninos, os protagonistas do fantástico concerto das estepes são os alaudídeos especialmente as Calhandras e as Lavercas. Contudo, o que já não é tão conhecido é o feito “heróico”- deste o ponto de vista humano- de que os machos das Lavercas que cantam no ar, enquanto a fêmea incubam nos torrões, não só defende os territórios dos outros machos competidores, que actuam também como sinais vivos, como autênticos pilotos suicidas, para atrair sobre eles próprios o ataque do Falcão-peregrino ou do Ógea, que atravessam o céu como projécteis.

Texto retirado de: Cadernos de Campo- Passaros de Campo Aberto
Autor: Dr. Félix Rodrígues de la Fuente.

domingo, 16 de agosto de 2009

Serra da Nogueira




Após uma pequena passagem pela belíssima Serra da Nogueira, fica aqui o registo de duas fotos, apesar de não ter fotografado a parte mais bonita da serra.
Uma serra que devia ter o estatuto de protecção prioritária, visto ter um dos últimos grandes núcleos de lobo-ibérico (Canis Lupus Signatus) em Portugal.
Em breve trarei melhores fotos desta serra.

domingo, 9 de agosto de 2009

The Dream of Tanganyika

Finalmente introduzi peixes no meu aquário.
Deixo aqui uma descrição do aquário;

120x40x50
Fauna:
2x cyprichromis leptosoma mpulungu ( á espera de fêmeas)
4x simochromis diagramma isanga (juvenis)
9x neolamprologus simillis
2x julidocromis transcriptus gombe (casal)

Por agora é tudo, daqui a um dia destes actualizo.
Deixo aqui um pequeno vídeo:

Cães assilvestrados






Na minha breve paragem na província de Zamora, deparo-me com um grande problema que aflige Portugal e Espanha, os cães assilvestrados/vadios.
Estes cães, normalmente abandonados por caçadores ou pastores, são um flagelo para o gado, e inclusive um perigo para a raça humana, visto não terem o respeito que os restantes animais selvagens têm.
Além disso atacam muitas vezes gado, e a culpa é imputada ao lobo, além de matarem presas selvagens indiscriminadamente, é basicamente "tudo o que apanham".
É de facto um problema grave, e posto um pouco de lado pelas autoridades competentes.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Serra de Madrid, a reconquista do lobo






Na minha breve estadia em Espanha, pude visitar uma das Serras mais mediáticas nos últimos tempos, a Serra de Madrid, isto porque o lobo-ibérico, espécie extinta neste região á quase meio século, recolonizou esta área de forma natural.
É de facto uma notícia muito reanimadora.
Deixo aqui a notícia:

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Melro desprevenido



Fica aqui o registo de um Melro (Turdus merula, apanhado desprevenido pela minha câmara.